O que é afinal, a prototipagem de alta fidelidade?

O que é afinal, a prototipagem de alta fidelidade?

A prototipagem de alta fidelidade representa uma etapa fundamental no design de produtos digitais, permitindo aos designers comunicar e validar conceitos de forma mais precisa. Este artigo, adaptado do original “High-fidelity prototyping: What, When, Why and How?” publicado no blog Prototypr, mergulha nos detalhes desta técnica, oferecendo uma visão abrangente de seu significado, aplicação, vantagens e desvantagens.

Entendendo a Prototipagem de Alta Fidelidade

Protótipos de alta fidelidade, também conhecidos como high-fi ou hi-fi, são representações interativas e detalhadas de um produto, se assemelhando fortemente ao design final em termos de estética e funcionalidade. Eles permitem uma exploração detalhada de aspectos de usabilidade, abrangendo não só a interface visual (UI) mas também a experiência do usuário (UX), incluindo interações, fluxos e comportamentos.

Quando e Por Que Utilizar Protótipos de Alta Fidelidade

Os protótipos hi-fi são particularmente úteis quando:

1. O design visual do produto está definido.

2. Os elementos interativos, como esquemas de navegação e mini-interações, estão delineados.

3. Há necessidade de testar detalhes específicos do produto, como esquemas de cores, textos ou transições.

4. Deseja-se compreender as reações dos usuários-alvo e obter feedback sobre o design.

A principal razão para utilizar protótipos de alta fidelidade é a realização de testes de usabilidade, permitindo a validação do produto pelos usuários finais. Isso não só ajuda a prever e solucionar problemas potenciais, mas também facilita a comunicação de projetos e funcionalidades para equipes, clientes e stakeholders. Contudo, é importante considerar que eles são mais custosos em termos de tempo e recursos quando comparados aos protótipos de baixa fidelidade e podem ser mais desafiadores para ajustes rápidos durante os testes de usabilidade.

Como Criar Protótipos Interativos

A criação de um protótipo interativo demanda a preparação de recursos visuais, definição de fluxos de usuários e identificação de transições e animações desejadas. A escolha da ferramenta certa é crucial, e existem várias no mercado, como Proto.io, InVision, Pixate, entre outras. A decisão deve ser baseada em critérios práticos como estética, disponibilidade de interações pré-definidas, compatibilidade com outras ferramentas e facilidade de colaboração.

Na Multiplicidade Digital, ferramentas como Invision, Pixate e Principle já foram usadas, mas atualmente a preferência recai sobre o Figma devido à sua simplicidade, rapidez e facilidade de uso. A ferramenta tem se tornado um padrão para os profissionais de UX/UI, deixando para trás outras ferramentas como o Adobe XD. Por sinal, a Adobe desistiu da aquisição da ferramenta que por enquanto, tenta continuar a sua trajetória de ferramenta de design líder de mercado.

Dicas Práticas para Prototipagem de Alta Fidelidade

1. Deixe claro para os usuários que estão interagindo com um protótipo.

2. Se possível, distancie as interações entre diferentes usuários para maximizar as melhorias.

3. Use protótipos para feedback rápido, não se limitando apenas a sessões formais de teste de usabilidade.

4. Seja claro sobre os objetivos dos testes de usabilidade e como os resultados serão incorporados ao projeto.

Conclusão

Seguindo os princípios de design para usabilidade, a MULTIPLICIDADE DIGITAL enfatiza a importância de começar e terminar o design com o usuário no centro de tudo. Testar protótipos, seja de baixa ou alta fidelidade, o mais cedo possível no processo de desenvolvimento é crucial. Tais protótipos servem como ferramentas valiosas para identificar e preencher lacunas nos projetos, aproximando os designers da criação do aplicativo ideal. Protótipos, quando utilizados em ciclos iterativos de design e desenvolvimento, aproximam a equipe do objetivo final de entregar um produto excepcional.

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